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terça-feira, 27 de agosto de 2024

História do Brasil | Cristóvão Colombo e o Tratado de Tordesilhas

 Confira o vídeo "Cristóvão Colombo e o Tratado de Tordesilhas" e aprenda de forma ilustrativa.


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E a corrida para encontrar o caminho direto para as Índias continuava...

Após Bartolomeu Dias conseguir o feito de contornar o Sul da África, os navegadores ficaram muito empolgados em seguir com suas explorações. Entre eles, estava Cristóvão Colombo, um genovês de grande experiência, que procurava alguém para financiar sua expedição para a Índia. Ele acreditava que a Terra era uma esfera e, por isso, defendia que, navegando para o oeste, seria possível alcançar o Oriente. "Meus amigos, se a Terra fosse plana, as estrelas no céu estariam sempre no mesmo lugar. Mas não! Elas mudam de posição conforme navegamos. E mais: quando um navio se afasta, a parte de baixo some primeiro, como se estivesse descendo uma colina. Isso só faz sentido se a Terra for redonda! Se navegarmos para o oeste, podemos chegar à Índia mais rápido, dando a volta no mundo como quem dá a volta numa laranja! Vamos encarar essa aventura e provar que o mundo é muito maior do que pensamos." Cristóvão Colombo teve dificuldade em conseguir financiamento para suas expedições. Inicialmente, ele foi rejeitado por vários monarcas europeus, incluindo o rei de Portugal. Mas ele não desistiu. Foi à Espanha, que concedeu o financiamento necessário para que a expedição fosse possível. Foram preparadas três embarcações, e ele seguiu em busca de validar suas teorias. E em 12 de outubro de 1492, a expedição encontrou terra, que foi nomeada San Salvador. Colombo acreditava que havia chegado ao continente asiático. Embora estivesse certo sobre o formato do planeta, ele não sabia que, no caminho para o outro lado do mundo, havia um continente bem no meio, né? Apesar do feito, Colombo não quis acreditar na possibilidade de que aquela terra fazia parte de um novo continente. Ele defendeu durante toda a sua vida que tinha chegado à Ásia. Anos mais tarde, Américo Vespúcio comprovou que as terras onde Colombo chegou não eram a Ásia, mas sim um novo continente. Em sua homenagem, essa nova descoberta foi chamada de América. Após a descoberta de novas terras por Cristóvão Colombo e a confirmação de Américo Vespúcio de que se tratava de um novo continente, as nações europeias, especialmente Portugal e Espanha, começaram a disputar o direito de explorar e colonizar essas novas terras. Para evitar conflitos, ambos os países recorreram ao Papa Alexandre VI, que mediou um acordo histórico conhecido como o Tratado de Tordesilhas. O acordo estabelecia uma linha imaginária a 370 léguas a oeste das Ilhas de Cabo Verde, dividindo o mundo não europeu entre as duas potências. Segundo o tratado, todas as terras a leste dessa linha seriam de Portugal, enquanto todas as terras a oeste seriam da Espanha. Essa divisão teve um impacto profundo na exploração e colonização das Américas, África e Ásia. Para Portugal, isso significava controle sobre a costa africana, rotas marítimas para a Índia e o território do Brasil, onde mais tarde Pedro Álvares Cabral chegaria em 1500. Para a Espanha, o tratado garantiu vastas regiões das Américas, incluindo o Caribe, México, América Central e grande parte da América do Sul. Essa linha imaginária teria consequências duradouras para as línguas, culturas e fronteiras dos países que conhecemos hoje. Por exemplo, por causa desse tratado e das explorações, falamos português no Brasil e não espanhol. Isso aconteceu porque o Brasil foi colonizado por Portugal, e não pela Espanha. O problema é que o mundo é muito grande e outras nações, como Inglaterra, França e Holanda, também queriam explorar e conquistar terras. Eles não gostaram nada dessa ideia de dividir o mundo só entre Espanha e Portugal. E o que eles fizeram? Ignoraram o tratado e começaram a explorar e conquistar terras também, fingindo que essa linha nem existia! E assim o mundo virou uma grande confusão de quem possuía o quê. Minha loja de atividades pedagógicas: https://www.elo7.com.br/vilmaribeiro3632 Meu blog de atividades gratuitas: https://professoravilmaribeiro.blogspot.com/

História do Brasil - As grandes navegações

 Confira o vídeo "As grandes navegações" e aprenda de forma ilustrativa.

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Antigamente, muitas pessoas pensavam que a Terra era plana e que havia apenas três continentes: Europa, África e Ásia. Além disso, havia o medo de que, ao navegar muito longe, os navios cairiam de um precipício no fim do mundo ou seriam atacados por monstros marinhos terríveis. Portugal e Espanha, no entanto, estavam determinados em encontrar uma rota marítima para as índias e comprar as especiarias direto com os asiáticos, sem precisar pagar os alto preços cobrados pelos árabes e italianos. Com o aprimoramento de instrumentos como o astrolábio, que permitia aos navegadores determinar a posição das estrelas e calcular a latitude, e a bússola, que apontava para o norte magnético e era essencial para a orientação em alto mar, os exploradores marítimos estavam mais equipados do que nunca para se aventurar além das águas costeiras. As caravelas, com suas velas triangulares que permitiam navegar contra o vento e sua estrutura robusta para longas viagens oceânicas, tornaram-se o veículo ideal para essa empreitada. A navegação de cabotagem, que é o transporte marítimo ao longo da costa, mantendo a terra à vista, era uma prática comum antes desses avanços. Os marinheiros utilizavam termos específicos para se orientar: bombordo referia-se ao lado do navio voltado para o continente, estibordo ao lado voltado para o oceano, e a popa era a parte traseira do navio. Com essas inovações tecnológicas e náuticas, os exploradores se sentiram confiantes para navegar em direção ao desconhecido, buscando novas rotas e territórios. Durante o século XV, os portugueses se aventuraram ao redor da costa africana, ganhando experiência em navegação e estabelecendo postos ao longo do caminho. Essas viagens ajudaram a desmentir os mitos antigos e abriram novos caminhos para o comércio e a exploração Em 1488, o navegador português Bartolomeu Dias realizou uma façanha notável ao dobrar o extremo sul da África, um feito que se provou desafiador devido às condições climáticas adversas e aos fortes ventos que assolavam a região. A área, conhecida por suas tempestades severas, foi inicialmente nomeada por Dias como “Cabo das Tormentas” para refletir as dificuldades enfrentadas durante a navegação. No entanto, o rei D. João II optou por renomear o local como “Cabo da Boa Esperança”. Bartolomeu Dias não continuou sua viagem para a Índia após dobrar o Cabo da Boa Esperança devido à recusa da tripulação em prosseguir mais longe. A tripulação estava preocupada com a escassez de provisões e o estado precário dos navios após enfrentarem tempestades e desafios marítimos durante a expedição. Esses fatores, combinados com o desconhecido que ainda estava por vir, levaram Dias e sua tripulação a decidirem retornar a Portugal. Na próxima aula, exploraremos como as grandes navegações foram fundamentais para a história da exploração mundial. Aprenderemos que foi durante essas viagens que Cristóvão Colombo chegou à América e Pedro Álvares Cabral desembarcou no Brasil. Esses eventos marcaram o início de uma nova era de descobertas e intercâmbios culturais entre diferentes partes do mundo. Minha loja de atividades pedagógicas: https://www.elo7.com.br/vilmaribeiro3632 Meu blog de atividades gratuitas: https://professoravilmaribeiro.blogspot.com/



História do Brasil - Rotas das especiarias

Confira o vídeo "Rotas das especiarias" e aprenda de forma ilustrativa.



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Para compreender como os portugueses, que viviam no continente europeu, chegaram ao Brasil sem o auxílio de aviões ou GPS, é crucial entender as motivações que levaram esses homens a se aventurarem em mares desconhecidos e a preencher as lacunas dos limitados mapas da época. Vamos começar pela famosa rota das especiarias. As especiarias, como pimenta-do-reino, canela, noz-moscada, cravo e gengibre, são temperos usados na culinária para enriquecer os sabores dos alimentos. Naquela época, essas especiarias eram extremamente valiosas. Hoje, esses temperos podem parecer baratos e fáceis de encontrar, mas antigamente, as cidades não possuíam supermercados com uma vasta diversidade de produtos. As pessoas precisavam viajar a pé, de cavalo, de camelo, de barco ou navio para adquirir produtos de outros lugares, seja para consumo próprio ou para venda. A ausência de aviões, caminhões ou internet tornava o transporte e a entrega desses produtos muito mais desafiadores, consequentemente, mais caros e valorizados. Outro aspecto a considerar é que, sem geladeiras, os alimentos estragavam facilmente, e as especiarias ajudavam a preservar os alimentos, mascarando sabores ruins e prolongando sua vida útil. Além disso, serviam para produzir medicamentos e perfumes, essenciais numa época em que não havia água encanada e os banhos diários não eram uma prática comum. Entende agora por que as especiarias eram tão importantes? Para que esses produtos chegassem da Ásia à Europa, geralmente passavam pelas mãos dos árabes e depois pelos italianos, antes de finalmente alcançarem os europeus. Mas por que não cultivá-las na Europa? O clima frio do continente não permitia o cultivo dessas especiarias, que eram produzidas na Ásia. Os comerciantes árabes dominavam as rotas de navegação no Oceano Índico, conectando os principais portos da região. Eles transportavam os produtos através do Golfo Pérsico e do Mar Vermelho, e por rotas terrestres até a costa do Mediterrâneo, em Alexandria. No Mediterrâneo, o transporte era dominado pelos italianos de Veneza e Gênova. Após todo esse esforço, eles vendiam as especiarias por toda a Europa. Durante décadas, mantiveram o domínio total desse comércio, o que enriqueceu essas cidades. Contudo, um povo conhecido como turcos-otomanos começou a dominar áreas cruciais dessas rotas, bloqueando as rotas marítimas e terrestres e cobrando taxas exorbitantes para permitir a passagem. O que já era caro tornou-se ainda mais inacessível. Foi então que Portugal e Espanha se uniram para tentar alcançar a Índia pelo mar, dando início à era das Grandes Navegações. Minha loja de atividades pedagógicas: https://www.elo7.com.br/vilmaribeiro3632 Meu blog de atividades gratuitas: https://professoravilmaribeiro.blogspot.com/

domingo, 5 de fevereiro de 2023

Atividade Regras de Convivência para a Educação Infantil

 Assista o vídeo sobre o tema:



Copie as imagens abaixo no computador e cole-as no Word ou no programa de sua preferência.

Ou Baixo o arquivo em PDF (link do Google Drive aqui)

Ou baixe aqui, no We Transfer (link disponível até 12/02/2023/








terça-feira, 7 de abril de 2020

A teoria da Evolução

A Teoria da Evolução foi formulada na segunda metade do século XIX pelo cientista inglês Charles Darwin, tem sido aperfeiçoada pelos pesquisadores e hoje é a mais aceita pela maioria dos cientistas.


Videoaula sobre o tema:



Em oposição ao criacionismo, a teoria evolucionista parte do princípio de que o homem é o resultado de um lento processo de alterações. Esta é a ideia central da evolução: os seres vivos (vegetais, animais e seres humanos) se originaram de seres mais simples, que foram se modificando ao longo do tempo. Mesmo que você não acredite nessa teoria, é importante conhecê-la para não ficar desatualizado, e lembre-se, em História não existe verdades absolutas.

Se Charles Darwin visse alguém usar sua Teoria da Evolução para afirmar que seres humanos são descendentes de macacos, certamente ficaria muito enraivecido. Ele jamais disse isso. Embora chimpanzés e gorilas modernos lembrem bastante as criaturas que deram origem ao homem, nenhum deles é nosso ancestral. Acontece que, de todas as criaturas do mundo, nós temos muito mais em comum com os primatas, isso quer dizer que, em algum momento no passado, os seres humanos e os macacos tiveram um ancestral em comum. Esse ancestral deu origem, de um lado, aos grupos que originaram os seres humanos atuais e, de outro, aos grupos que originaram os macacos de hoje em dia. Segundo os dados disponíveis atualmente, isso deve ter ocorrido há cerca de sete milhões de anos. Na África.

Os Australopitecos representaram os primeiros hominídeos. O termo hominídeo é utilizado para descrever os humanos e os ancestrais extintos. 

Há milhões de anos atrás, em territórios da África atual, algumas espécies de primatas tornaram-se bípedes, ou seja, passaram a andar apoiadas sobre duas pernas. Esse primata bípede foi chamado de australopiteco.

Há cerca de 2,4 milhões de anos, surgiu o Homo habilis, termo em latim que significa “humano que faz instrumentos”. Esse hominídeo foi chamado assim por ter desenvolvido técnicas para a fabricação e o uso de instrumentos feitos de pedra, madeira e ossos. Fabricava instrumentos simples de pedra, construía cabanas e, provávelmente, desenvolveu, uma linguagem rudimentar. Seus vestígios só foram encontrados na África.

Já o Homo erectus surgiu há cerca de 1,8 milhão de anos. O nome dado a esse hominídeo pelos pesquisadores significa “humano ereto”. Ele tinha cérebro e corpo maiores que os do Homo habilis e era capaz de produzir instrumentos mais complexos. Usava peles de animais para se proteger do frio e dominou o uso do fogo. Foi o primeiro hominídeo a se aventurar para além do continente africano.
O que teria levado o Homo erectus a sair de seu hábitat. Já vimos que eles tinham condições para sair. Mas o que os levou mesmo a sair, é outra história, já que poder fazer algo não é sinônimo de fazê-lo.
De fato, a grande aventura humana de ocupação do planeta se iniciou há 1 milhão de anos, quando algum membro do grupo dos Homo erectus, firmando-se sobre seus pés, esticou a cabeça por sobre a rala vegetação da savana africana e se perguntou sobre o que haveria para além das montanhas que ele percebia acima da linha do horizonte. Naquele instante, talvez não fosse relevante e problema alimentar ou a necessidade de mais espaço. Nada nos leva a crer que aquele nosso ancestral tenha abandonado seu hábitat para resolver alguma questão material. Tanto isso é verdade que a esmagadora maioria de membros do grupo permaneceu no continente africano. À até provável que sua saída tenha sido um risco não devidamente calculado, uma vez que estaria trocando o seguro pelo duvidoso, o poço de água conhecido ou o riacho ao lado do acampamento pelo perigo de uma área desértica; poderia estar ameaçado em sua segurança, já que saía de uma área onde os perigos eram conhecidos, rumo ao desconhecido; abandonava uma região em que a tecnologia da sobrevivência era dominada para se embrenhar em situações novas.
Então, porquê?
Por espírito de aventura.
O que você acabou de ouvir é  um trecho do texto de Jaime Pinsky. As primeiras civilizações.
Bom! Vamos continuar... Os pesquisadores acreditam que os Homo erectus foram os primeiros hominídeos a sair da África e a chegar à Europa e à Ásia. Nesses continentes, outras espécies de hominídeos surgiram a partir deles.
Uma delas foi o Homo neanderthalensis, conhecido como homem de Neandertal. O nome dado a esse hominídeo é devido ao local onde foram encontrados seus vestígios, em 1856: um vale chamado Neander, na Alemanha. Os neandertalenses eram mais baixos e fortes que os seres humanos atuais e viveram entre 400 mil e 40 mil anos atrás.
Na mesma época, há cerca de 200 mil anos, surgiu na África o Homo sapiens, que significa “humano que sabe” ou “homem sábio”. Trata-se do homem moderno, que se espalhou-se por toda a Terra, deixando variados instrumentos de pedra, osso e marfim. Desenvolveu a pintura e a escultura. Essa é a espécie à qual pertencemos.

O Homo sapiens aperfeiçoou as tecnologias desenvolvidas pelas espécies anteriores de hominídeos e criou novas técnicas. A linguagem foi se tornando cada vez mais elaborada e o ato de raciocinar tornou-se um grande diferencial em relação aos outros animais. Os Homo sapiens ocuparam territórios em todos os continentes e, entre as diversas espécies de hominídeos que existiram, foi a única que sobreviveu até a atualidade.
É preciso lembrar, que essa listagem não está completa. Ela apenas resume o que foi possível concluir a partir dos fósseis estudados até hoje.

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